terça-feira, 15 de maio de 2012

Crítica: The Magnetic Fields - "Love at the Bottom of the Sea"


The Magnetic Fields
Love at the Bottom of the Sea
Merge

Quem o conhece sabe que Stephin Merrit não é notório pela sua simpatia, mas o que escreve sim. O humor distorcido do cantor autor norte-americano está de volta. A seu lado, Claudia Gonson e o resto da banda, ou não fossem eles The Magnetic Fields.

As saudades já se faziam sentir, por isso o décimo-primeiro álbum da banda volta aos sintetizadores que nos primeiros anos de vida deram som à banda. Voltamos também aos dois minutos por faixa de 69 Love Songs. É um álbum de regressos, parece que voltámos aos anos noventa. À partida parece ser a fórmula perfeita para ultrapassar o teste do tempo. "Andrew in Drag", o primeiro single, mostra-se tão difícil de sair dos ouvidos como tirar o sorriso da cara após o ouvir. É bom, muito bom, mas sabe a pouco. É esse o problema existencial de Love at The Bottom of The Sea. A curta duração das músicas deixa-nos a pedir por mais, a genialidade de algumas coloca outras menos brilhantes à sombra. Soaria muito melhor se tivesse precedido 69 Love Songs, mas infelizmente a data na capa refere 2012. Stephin, queremos mais.

7/10

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