segunda-feira, 14 de maio de 2012

Crítica: Buckethead - "Electric Sea"

Buckethead
Electric Sea
Metastation

Quando falamos da discografia de Buckethead, o termo "extensa" é manifestamente curto. Desde que saiu dos Guns N' Roses o multi-instrumentista tem dado largas à sua criatividade, atingindo uma média de quase quatro álbuns ao ano. Mas não se pode dizer que esteja sempre a fazer o mesmo. Em Electric Sea deixa, mais uma vez, a sua zona de conforto e procura entrar nos mundos da música ambiente, flamenco e música clássica, ao reinterpretar composições de Bach e Catalani. A sequela de Electric Tears, de 2002, torna-se também no primeiro disco de Buckethead que ganha dimensão física desde 2005 - uma bela forma de colocar em evidência uma das incursões mais ousadas da sua carreira. Ora de guitarra acústica, ora de guitarra eléctrica em punho, ora de forma mais ora menos melancólica, foi preenchido mais um espaço do parque de diversões de Brian Carroll. Que nunca se canse de colocar música nos nossos ouvidos.

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