quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Crítica: Jurassic 5 - "Power in Numbers"

Interscope, 2002

Jurassic 5 dispensam apresentações. Este antigo grupo de "dinossauros" de L.A composto por quatro mc’s (Akil, Chali 2na, Marc 7even e Zaakir) e por dois dj’s ( Cut Chemist e Nu-Mark) lançou em 2002 Power in Numbers, álbum este que viria a conquistar muitos fãs fora do hip-hop devido à sua mistura de estilos que vão desde o jazz à electrónica, do old- school ao pop e ainda com passagem pelo funk e R&B.
Repleto de faixas maduras que fluem facilmente de umas para as outras, começa com os últimos acordes da ultima canção do álbum anterior, Quality Control (2000) como se de uma continuação se tratasse.
Em todo o álbum, existe um jogo de palavras divertido e inteligente, onde reinam os temas quotidianos e histórias de amor urbano. Não obstante a complexidade da mistura de ritmos, trata-se de uma música simples, para toda gente e para todas as ocasiões. Em que se vai descobrindo, com a passagem das faixas, novos instrumentos, novas ideias e novas experiências como se um disco perdido no tempo de hip-hop old-school, fosse injectado com criatividade e modernidade.
A Day at the Races” conta com mais dois gigantes: Percee P e Big Daddy Kane e destaque ainda para a “Thin Line” com a luso-canadiana Nelly Furtado.
Um álbum jurássico cheio de personalidade em que a chama do hip-hop está bem viva mesmo com o seu grupo extinto.
4.5/5

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